. Ministério das Infraestruturas e habitação continua a encontrar as soluções mais adequadas
No seguimento da decisão do juízo central cível de Lisboa que declarou improcedente a
providência cautelar interposta pela Pasogal para impedir o Montepio de alienar a
participação na Groundforce, o Ministério das Infraestruturas e da Habitação vê
reunidas as condições para uma resolução definitiva da instabilidade que se vive na
empresa.
Foi comunicado hoje, em reunião com sindicatos da Groundforce, que a TAP vai
proceder ao pagamento do valor correspondente ao subsídio de férias e às
anuidades em atraso diretamente aos trabalhadores da Groundforce.
Esta foi a solução encontrada para ultrapassar a recusa na semana passada da
administração da Groundforce em aceitar a transferência da TAP que permitiria o
pagamento aos trabalhadores do subsídio que lhes era devido.
Ao mesmo tempo, a TAP vai abreviar o pagamento definido contratualmente para
saldar a fatura relativa a serviços prestados em Junho, garantindo que a administração
da Groundforce tem liquidez suficiente para pagar integral e atempadamente os
salários dos trabalhadores relativos ao mês de julho.
Sublinhe-se que o valor dos serviços prestados pagos pela TAP à
Groundforce é superior às necessidades salariais dos trabalhadores da Groundforce.
Paralelamente a esta situação, o Governo tem a expetativa que a venda por parte
do Montepio das ações da Pasogal que tem em sua legítima posse terá um desfecho
positivo nos próximos dias.
. Governo preparado para soluções alternativas
No entanto, caso essa venda não se concretize muito em breve, o Governo avançará
de imediato com as ações necessárias para garantir a mudança accionista indispensável
para a viabilização da empresa.
Essa alteração da estrutura acionista permitirá também cumprir com o que é
com o que é devido aos trabalhadores, nomeadamente, em matéria
de progressões na carreira.