EDITORIAL : Um regresso lento, desejavelmente seguro

É com emoção que escrevo estas poucas linhas após tanto tempo de ausência ( 4 meses ) entre os quais 42 dias de apagamento total e possível não regresso comunicado à minha Família. Quis Deus, os médicos e, quem sabe, eu próprio contrariar estes dados que pareciam inabaláveis. Além de agradecer à minha Família que não me abandonou, devo atenções de tantos Amigos que nunca conseguirei agradecer devidamente. Mas eles sabem quanto os aprecio.

Regresso num momento crucial do mundo, com o intensificar da guerra no médio oriente, e o acirrar de ódios entre Israel, o Irão e seus apendices que têm dado a  cara nesta luta desastrosa.

A morte do líder do Hezbollah, Nasrallatt, que esteve escondido 18 anos, pode ter um de dois efeitos : Propiciar o início de negociações sérias, ou, pelo contrário, o aumento das hostilidades alargadas agora a outros actores, como o Hamas, o Amal ( movimento Xiita ) e outros, todos armados pelo regime obsoleto e perigoso do Irão. O aparecimento de figuras como Erdogan da Turquia não são tranquilizadoras. As próximas horas dirão mais.

Em Portugal decorre a novela do OE, alheios ao que se passa no mundo,incluindo a possível guerra generalizada transbordando da Ucrânia e Federação Russa para o resto do mundo (3a guerra mundial) e enganem-se,não estamos longe, pelo contrário, e as nossas posições e medidas conduzidos pela presidente da UE,a campeã do apoio à Ucrânia e a gastadora de dinheiro em grandes quantidades que me interrogo quem vai pagar…não tendo grandes duvidas sobre essa matéria.

E é isto, um regresso num momento fortemente desafiante.

Paulino Fernandes

Director

Paulino Fernandes

29/09/2024