Ródão registou um crescimento do parque habitacional superior à média nacional

Ródão registou um crescimento do parque habitacional superior à média nacional

Nos últimos seis anos, Vila Velha de Ródão registou um crescimento médio do parque habitacional de 0,39%, um valor acima da média nacional, sendo o concelho que teve um maior crescimento médio do número de casas no mercado dos oito municípios que integram a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa.

Os resultados foram divulgados esta quarta-feira, 20 de setembro, no jornal online ECO, que, com base em dados da Autoridade Tributária e do Instituto Nacional de Estatística, analisou o incremento líquido de casas no mercado entre 2017 e 2022, tendo em conta o volume de novas construções subtraído pelas demolições de imóveis realizadas nos 308 municípios de Portugal.

Segundo o jornal, nos últimos seis anos, o parque habitacional nos 308 concelhos do país aumentou a um ritmo médio de apenas 0,29% por ano, o que representou um incremento de pouco mais de 92,7 mil casas neste período, um valor muito abaixo das necessidades do mercado e uma das causas da atual crise do mercado da habitação, segundo os especialistas ouvidos por aquele órgão de comunicação social.

De acordo com o ECO, em 51 concelhos, maioritariamente localizados no interior, registou-se mesmo uma contração do parque habitacional, uma vez que o volume de construção de casas novas e de reabilitação foi bastante inferior ao número de casas demolidas. É o caso dos municípios de Trancoso e de Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, que registaram uma contração de 1,27% e 1,23% do seu parque habitacional entre 2017 e 2022. Na situação oposta estão os municípios de Vizela (Braga) e do Porto, que nos últimos seis anos tiveram um crescimento médio do parque habitacional de 1,21% e 1,1% por ano, respetivamente.

Em Vila Velha de Ródão, neste período, registou-se um crescimento médio do parque habitacional de 0,39%, um valor 1,3 vezes acima da média nacional, o que se traduziu na criação de 75 novos alojamentos familiares, num universo total de 3930 residências (dados de 2022). O concelho foi também aquele que entre os municípios da CIMBB registou um maior aumento, sendo seguido por Proença-a-Nova (0,3%), Sertã (0,22%), Castelo Branco (0,19%), Oleiros (0,14%), Idanha-a-Nova (0,01%), Penamacor (- 0,03%) e Vila de Rei (- 0,03%).

Estes dados são, entre outros aspetos, um reflexo do esforço que tem sido feito pela autarquia para assegurar a fixação de famílias e jovens no concelho, o que passa não só pela atração de investimento privado e pela criação de emprego, mas também pela oferta dum parque habitacional que vá ao encontro da necessidade dos munícipes”, destacou o presidente do Município de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira, dando como exemplo “o conjunto relevante de apoios que disponibilizamos para a construção, aquisição e reabilitação de moradias para habitação própria e permanente, a reabilitação de imóveis devolutos que temos vindo realizar e que disponibilizamos para arrendamento acessível ou a construção do complexo habitacional da Quinta da Torre Velha, composto por 18 moradias de tipologia T2 e T3,  um projeto que representou o maior investimento de sempre do município com recurso a fundos próprios e procurou precisamente reforçar a oferta do parque habitacional do concelho e dar resposta às crescentes solicitações por parte das famílias que nele se pretendem fixar”.

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