A ASCENSÃO SOCIAL DÁ-SE DO MEIO PARA O TOPO 

Uma vez pobre sempre pobre

Segundo o resultado do 5° relatório sobre a pobreza e a riqueza na Alemanha (1) apresentado pelo governo, a promoção social vinda de baixo é quase impossível como se depreende da análise do sector salarial baixo.

O Ministro Federal do Trabalho conclui que “a subida tem lugar a partir do meio para cima, mas não de baixo para o meio “.

Cada vez há mais pessoas pobres e a desigualdade social está a enraizar-se cada vez mais na sociedade.

Pelos vistos, o trabalho não protege contra a pobreza. Os beneficiados do sistema são cada vez mais ricos!

A metade superior da população detém 99,5% da riqueza total.

Ficaria bem aos Media e à política discutirem mais este tema para que se fomente uma consciência mais exacta do que realmente se passa. Isto para não nos deixarmos enganar!

Uma sociedade democrática verdadeiramente moderna deveria contrariar esta lei do eterno retorno: Uma vez pobre sempre pobre.

O verdadeiro progresso poderia ser a promoção da pessoa humana e de um capitalismo social humano que conduza à prática de uma democracia económica! A fuga à lei e a transgressão dos direitos humanos não podem continuar a ser fonte de receita de elites preponderantes. Não é digno nem humano que a precariedade de uns se torne a base da estabilidade de outros. Não é justo que uma sociedade rica, como a europeia, produza cada vez mais pobres!

A sociedade e suas elites não podem continuar de olhos tapados e à deriva das circunstâncias favorecedoras dos mais fortes! Somos todos responsáveis.

Antoine de Saint-Eupéry já dizia:  “O mundo inteiro afasta-se quando vê passar um Homem que sabe para onde vai”.

António da Cunha Duarte Justo

. Colunista do Jornal de Oleiros

Notas em “Pegadas do Tempo”, https://antonio-justo.eu/?p=6488

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