Mataram o Rei

1 de Fevereiro de 1908, foi um dia muito triste em Portugal e nos países civilizados. Mais triste ainda quando são também monárquicos que conluiados com a Carbonária e Repúblicanos, conspiram e matam o Rei e o Príncipe.

A história está feita, publicada e interpretada em imensos livros por diferentes autores com distintas visões, mas, todos concluiem que o assassinato do Rei Dom Carlos, foi péssima para Portugal, quem sabe, esteja mesmo relacionada com o nosso atávico desenvolvimento como nação.

Escolhemos a obra ” O Regicídio ” de Jorge Morais, para deixar algumas notas sobre este dia, recomendando a excelente obra.

Director presta homenagem

Director do Jornal de Oleiros

A MAIS SECRETA E PÉRFIDA CONSPIRAÇÃO DA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DE PORTUGAL

Os monárquicos dissidentes e a Carbonária envolvidos no conluio para derrubar a Coroa Portuguesa.

A crónica, a par e passo, de uma trama que vitimou o Rei e o Príncipe Real em 1908 e deu lugar, 33 meses depois, ao fim da Monarquia Constitucional e à instauração da República no nosso país.

Os assassinos do Rei

Num texto de grande rigor historiográfico e inteiramente baseado em fontes certificadas, usando uma linguagem acessível e cativante, o autor retrata o caos de uma Nação no limiar do século do povo.

O PERÍODO

Os anos de transição do Regime monárquico para a República constituem um dos períodos mais ricos da História recente de Portugal.

A grande agitação republicana, iniciada com o Ultimato inglês de 1890, manteve uma pressão permanente e crescente sobre a Monarquia Constitucional até, por fim, obter o seu derrube em 5 de Outubro de 1910.

Duas dissidências minaram, neste período, o sistema político e o regime: a dos regeneradores-liberais (em 1901) e a dos progressistas de José Maria de Alpoim (em 1905).

Conduzida à «ditadura administrativa» de João Franco, a Instituição Real colocou-se na mira dos grupos revolucionários – e estes, com o apoio e o financiamento de destacados dirigentes políticos do campo monárquico, não desperdiçaram a oportunidade.

O regicídio, em Fevereiro de 1908, marca o início da etapa final de liquidação da Monarquia, acelerada por uma eficaz rede de cumplicidades internacionais, por uma febril campanha de propaganda e pela acção de rua das Carbonárias e dos «grupos civis». Oradores inflamados, velhos políticos do «rotativismo», maçons, anarquistas irredutíveis, escritores e bombistas pontuam este período da nossa História, atravessado por intensos debates, crises, crimes e paixões.

…mataram o Rei

A OBRA

O presente trabalho debruça-se directamente sobre o período de 33 meses que medeia entre a dissidência de José de Alpoim e o assassinato do Rei D. Carlos e do seu filho primogénito, o Príncipe D. Luís Filipe, no Terreiro do Paço, em 1 de Fevereiro de 1908.

..a Rainha bateu-se bravamente

Integralmente sustentado em fontes reconhecidas e acompanhado por notas auxiliares, estuda a degradação do sistema «rotativo» e as dissenções nos partidos da Monarquia, os «escândalos» alimentados pela propaganda, as ligações internacionais da conspiração republicana e a glorificação dos «grandes caudilhos», a relação do Rei com a política e da Maçonaria com os republicanos, os meandros radicais das duas principais Carbonárias e a trama que no seu seio se gizou para decapitar o Trono.

Velório do Rei e do Príncipe

Todas as citações e atribuições remetem para as respectivas fontes.

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