REINVENTAR PORTUGAL 1: Raízes da Cultura Ocidental – donde vimos e para onde vamos?
Nesta série de artigos abordaremos o que julgo serem as propostas mais relevantes para reinventar e reformar Portugal.
Por certo que a maioria do povo português nutre sentimentos profundos pela pátria, muitas vezes sem saber bem porquê. São-lhe incutidos pelos fluxos históricos a que está intrinsecamente ligado. Porque a sua história particular não começa quando nasceu, mas incorpora os traços mais relevantes dos seus antepassados diretos e remotos. A história dos seres humanos implica que estes foram criados e não que sejam produto do acaso, ou de algum processo evolutivo como afirmou Arnold Toynbee, um dos mais respeitados filósofos da História. Segundo ele, porque a “matéria não produz moral ou ética a evolução é impossível de ter acontecido visto que o estudo da história é essencialmente o estudo da moral e da ética da humanidade”. O conceito da eventual “evolução das espécies” é assim mais religioso-filosófico do que verdade científica, porque assenta em pressupostos absolutamente nada científicos como “crê-se que a terra tem x milhões de anos”, usando ainda termos como “presume-se”, “julga-se”, e “pensa-se”. Ora a ciência é exata e portanto exclui esse tipo de incerteza filosófica impossível de provar em laboratório. Além disso, o conceito da eventual “evolução das espécies” não subsiste face à operação da segunda lei de termodinâmica que inviabiliza por completo a proposta evolucionista. Então, acreditar por acreditar, prefiro acreditar nos registos criacionistas do Livro mais respeitado e lido de todos os tempos, bem como nos relatos do que eram as ideias de todas as civilizações antigas quanto à criação. Era esta a cren;a a convicção de todas as civilizações, de antigos povos como os hussana, os ubaidianos, os sumérios, os indianos, os chineses, os mahoris, os maias e afinal viviam em tempos muito mais próximos do início da história humana.
Se a questão de onde os seres humanos surgiram é uma questão de “crê-se” é então do domínio da religião e da crença, e assim prefiro a religião cristã à do evolucionismo. Prefiro o pensamento criacionista – que como a proposta evolucionista não pode ser provada em laboratório – apesar de este não ser ensinado nas escolas, pagas pelo erário público também com os meus impostos. E protesto que o meu dinheiro seja gasto a pagar professores que gastam preciosas horas a ensinar asneiras religioso-evolucionistas a que chamam de “teoria da evolução das espécies” e não ensinem pelo menos também a alternativa criacionista. Porque nenhum de nós pode regressar ao passado e verificar exatamente como tudo aconteceu no princípio de forma absolutamente científica.
Proponho assim que comecemos pelo princípio a assentar o que julgo serem as bases acertadas do pensamento coletivo acerca de onde vimos e de para onde vamos. Mas infelizmente talvez alguns me deixem de ler devido às suas convicções religiosas evolucionistas, e a esses peço a gentileza de me “escutarem” um pouco mais (e não apenas de me “ouvirem”). Procurarei apresentar propostas concretas para o futuro glorioso do povo de Portugal, que, confesso, se forem “escutadas” pela sociedade, produzirão mudança de paradigma do quadro de referência do pensamento português. E esse será a base que proponho para o desenvolvimento e o progresso do nosso povo neste mundo globalizado atual, uma verdadeira revolução mental e comportamental.
Por Fernando Silva
Nota do Director:
Damos início nesta data a uma sequência de artigos elaborados pelo nosso Conterrâneo e Amigo Fernando Caldeira da Silva que nos escreve da África do Sul.
Orgulhamo-nos de Colaborações tão destacadas e desejamos que as mesmas possam ser do agrado dos nossos Leitores e Amigos.
O que nos move a todos os que aqui escrevem, é o amor à região, à terra, à nossa cultura, ao desejo de encontrar um rumo para o País.