EDITORIAL
O novo Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos discursou no 24º Congresso do Partido e deixou tudo claro.
Percebe-se que está a liderar um novo ciclo, confiante, decidido, moderado quanto baste, mas, com ideias claras.
Saúdo desde já a notícia de que o PS terá candidato Presidencial, acabando o ciclo de apoio a personalidades ( como a que está em Belém) que nada tem a ver com o Partido ou com os seus princípios e orientações.
Terá sido um dos maiores erros de António Costa o apoio a Marcelo e, agora, só resta “aguentar” até 2026…
Não sendo ainda explicito, parece-nos não haver dúvidas de que o PS terá um candidato forte às Câmaras de Lisboa e Porto, no primeiro caso Marta Temido e no Porto um de dois candidatos fortes, o actual ministro da administração interna ou o ministro da saúde. O PS apresenta uma forte 1ª linha de dirigentes, jovens, experientes e preparados.
Foi curioso ver as “ tv’s do cabo…” e os comentadores encartados desvalorizarem o discurso, atirando dúvidas para o ar, desorientados, mesmo estarrecidos. Não terão uma vida fácil, acreditamos.
Uma nota para a deselegância ( designemos a acção desencadeada desta forma moderada ), uma provocação, talvez seja mais apropriado, do MP e da PGR que ontem clarificaram o porquê da investigação a António Costa, no dia em que faria o último discurso como Secretário-Geral do PS, vindo com a designação de prevericacão…algo a que chegaram por interpretação de acontecimentos que podem e certamente são, exactamente o contrário do que afirmam e, seguramente, podemos contar com o deixar andar, de forma a impedir o acesso de António Costa a alto desígnio na Europa, que todos reclamam, como fez ontem o Presidente dos Socialistas Europeus.
Amanhã saberemos mais e, nomeadamente alguns dos objectivos a que Pedro Nuno Santos quer ficar vinculado, mas, hoje, foi já suficientemente claro no âmbito da dinâmica em curso para afrontar as Eleições de Março de forma vitoriosa.
Director
Paulino B. Fernandes
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