EDITORIAL
É quase certa a marcação de Eleições antecipadas que vão realizar-se em 10 de março.
Não nos parece a melhor solução. Com o PSD sem dar a conhecer a alternativa que representa e a insegurança qualitativa do seu actual líder, os portugueses estão a ser empurrados para um jogo de “carta branca…”.
O PS sugeriu a continuidade do actual governo com outro PM e até sugeriu quatro nomes fortes, mas, o Presidente marcou Eleições.
Com o OE aprovado, algumas medidas que corriam o risco de não ser postas em prática, sê-lo-ão com vantagem para todos.
Os Partidos posicionam-se agora para apresentar nomes fortes. O PSD vê Luís Montenegro como candidato quando se preparava para o substituir após as Europeias. Reconhece-se a ausência de qualidade deste candidato.
O PS passará primeiro por um Congresso electivo e, parece ter chegado a hora de Pedro Nuno Santos avançar para a liderança, embora, José Luís Carneiro possa intrometer-se na “batalha” e até vencer.
Mariana Vieira da Silva é outra opção, mas, fontes próximas avançam que não entrará na disputa.
Fernando Medida, para muitos a opção correcta, faz silêncio e aguarda pela oportunidade… Ana Catarina Mendes anunciou já que não é candidata.
Agora, teremos pela frente longos meses de espera e expectativa num momento péssima da economia mundial a entrar em contracção a que Portugal não escapará. Tempos duros aí à frente.
Director